03 outubro 2008

Os nossos amigos

Aproveitando o facto de, amanhã, 4 de Outubro, ser o dia mundial dos animais, e à boleia do "Mais cedo ou mais tarde" da TSF de hoje, dou-vos a conhecer a minha tão estimada família.

Comecemos pelo primeiro, o Senhor cá do burgo e Rei de tudo.


Este é o Óscar, tem quase 10 anos e é uma criatura única. De uma inteligência que só ele tem, é o meu melhor e mais fiel amigo. Inigualável!

Segue-se a esposa: a Diana.


Amorosa e de uma tal meiguice que, por vezes, até chega a incomodar quando só nos quer brindar com as suas lambidelas. O casal teve, para além de muitos outros, que foram fazer felizes inúmeras famílias, a Cruela que eu decidi adoptar.



Um pouco porquinha esta menina mas linda como só ela é. Farta-se de ladrar e é ela a primeira a dar sinal quando chegam "visitas".

Segue-se a Zuca;


Um vizinho achou por bem dar-ma, em detrimento de a enviar para o canil. Babar-se é com ela e só lamento não poder ficar com um descendente desta beleza, mas não há maneira desta menina engravidar... Terna e meiga são adjectivos mais que apropriados para a caracterizar.

Depois vem o Gaspar.


Não gosta muito de gente estranha à casa e os estranhos também não devem gostar muito de tocar à minha campanhia. Um cão lindo e meigo, apesar do olhar, que é bem enganador.

Por fim, e por culpa desta amiga, o último membro da minha família é a Luísa.


Desconfiada como só ela, só a muito custo vai ter com quem não conhece.

Esta primeira introdução serve para falar um pouco dos animais e daquilo que eles deviam significar para a maioria das pessoas. Não é à toa que os meus cães têm nome de gente, com excepção da Zuca, pois já a recebi adulta. É como gente que eu os considero.
O que acontece, infelizmente, numa grande parte das vezes, é haver "bestas" que maltratam a torto e a direito estes nossos amigos. Nem todos deviam ter um animal de companhia em casa; o que é certo é que é chique ter-se um cão de grande porte, mesmo que se viva num minúsculo cubículo a que chamam apartamento. Sou contra esse tipo de comportamento. Permito-me ter 6 animais em casa, porque tenho um jardim enorme onde eles andam à vontade e sem qualquer problema de poderem fugir e ser atropelados. Mesmo assim, sei e conheço os meus limites, não obstante ter o sonho de poder adoptar todos os animais abandonados que vejo na rua e poder trata-los como eles merecem. Mas, como não posso, não o faço.
Muitos, nem isso pensam. É chique ir para a praia passear o cão, ser o alvo de todas as atenções na rua e chegar a casa, enfia-lo num recanto qualquer e esperar que ele "não faça das suas e não me chateie". Aborrece-me esse tipo de comportamento nas pessoas.
Outra coisa que me aborrece solenemente, para não dizer pior, é ver animais ser espancados e maltratados. Lembro-me daquele "artista" que prendeu o cão numa galeria de arte, para servir de exposição a quem o visitava. O pobre animal morreu desidratado porque não houve alguém sequer que lhe levasse água. Outro exemplo: as touradas ou os rodeos: são pura atrocidade para com os animais, que não lhes fizeram mal algum. Em nome do divertimento (se é que a isso se pode chamar divertimento), sacrifica-se a vida daqueles que tanto nos têm para dar...

3 Comentários:

Maria Paula Ribeiro disse...

Joel,

Parabéns pelos teus. A que gostei mais foi a Luísa! LOL LOL

Junto-me à tua voz em relação ao direitos dos animais. Também tens conhecimento das atrocidades qu por aqui vejo...

Já o disse no meu blogue, "grão a grão enche a galinha o papo"e há de chegar o dia em que a nossa palavra fará eco!

1 Jinho grande

Anónimo disse...

Olá Joel eu sou a Mimi(uma recente amiga virtual da Maria Paula Ribeiro), foi através dela que eu conheci o seu blog.Eu também adoro animais, tenho uma gata rafeira chamada Pantufa(tem 10 anos) e os meus pais têm uma cadela caniche que se chama Mimi(tem 12 anos), ela é um pouco mais pequena que a sua Diana e também é de cor branca.Gostei muito do seu post e adorei os seus cães, principalmente a Zuca e o Gaspar.Beijinhos.
P.S.:Não tenho blog e também moro no Porto.

Joël Pinto disse...

Olá Mimi.
Seja bem-vinda a este meu recanto e obrigado pelo comentário.
Fica desde já convidada para aqui regressar quando assim o entender.
Quanto ao blog, não custa nada criar um e depois a gente lá aparece para comentar...