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29 outubro 2008

Como funciona o mercado de acções...

Estava-se no Outono e os Índios de uma reserva americana perguntaram ao novo Chefe se o Inverno iria ser muito rigoroso ou se, pelo contrário, poderia ser mais suave. Tratando-se de um Chefe Índio, mas da era moderna, ele não conseguia interpretar os sinais que lhe permitissem prever o tempo. No entanto, para não correr muitos riscos, foi dizendo que sim senhor, deveriam estar preparados e cortar a lenha suficiente para aguentar um Inverno frio.

Mas como também era um líder prático e preocupado, alguns dias depois teve uma ideia; dirigiu-se à cabine telefónica pública, ligou para o Serviço Nacional de Meteorologia e perguntou:

- "O próximo Inverno vai ser frio?"
- "Parece que na realidade este Inverno vai ser mesmo frio" respondeu o meteorologista de serviço."

O Chefe voltou para o seu povo e mandou que cortassem mais lenha. Uma semana mais tarde, voltou a falar para o Serviço Meteorológico:

- "Vai ser um Inverno muito frio?"
- "Sim", responderam novamente, "o Inverno vai ser mesmo muito frio".

Mais uma vez o Chefe voltou para o seu povo e mandou que apanhassem toda a lenha que pudessem, sem desperdiçar sequer as pequenas cavacas. Duas semanas mais tarde voltou a falar para o Serviço Meteorológico Nacional:

- "Vocês têm a certeza que este Inverno vai ser mesmo muito frio?"
- "Absolutamente" respondeu o homem. "Vai ser um dos Invernos mais frios de sempre".
- "Como podem ter tanto a certeza?" perguntou o Chefe.

O meteorologista respondeu:

- "Os Índios estão a aprovisionar lenha que parecem uns doidos".

É assim que funciona o mercado de acções...

24 outubro 2008

Ele nunca te vai abandonar.

E você é capaz de fazer o mesmo?



Uma das melhores publicidades que eu já vi. Toca bem lá no fundo...

23 outubro 2008

O Governo decidiu...

... e já está decidido.


Os aumentos para este ano são de 2.9% e os sindicatos já se preparam para novas manifestações. Nada a que já não estejamos habituados, neste país de brandos costumes, plantado à beira-mar. Já começa a cansar o actual estado de coisas por que vamos vivendo e sobrevivendo, ano após ano, seja com crise, seja sem crise.




Já estou a ver as grandes faixas pintadas de preto, com o povo a sair à rua, a içar os cartazes de protesto...

Já estou a ver as grandes parangonas a insultar os ministros e o povo a chorar aos microfones das televisões a lamentar-se que não consegue sobreviver com o salário mínimo...

Já estou a ver a corrida aos bancos com o povo a querer renegociar os créditos a habitação, a aproveitar a nova lei que lhes permite pagar menos pela mesma casa...

Já estou a ver as publicidades em tudo o que é lugar a incentivar o povo a pedir emprestado e pagar daqui a uns meses...

Já estou a ver as novas campanhas publicitárias dos bancos, com o Ronaldo, o Scolari, o Jorge Gabriel e o Mourinho, a dizer ao povão que naquele banco é que é bom... sim, aqueles bancos a quem o Governo ajudou para sair da falência e que continuam a gastar as poupanças que o povo lá deposita em atractivas campanhas publicitárias...

Já estou a ver o povo a marcar férias para as Canárias ou para a República Dominicana...

Já estou a ver o povo a contrair mais um empréstimo para pagar as tão merecidas férias... agora que o Governo está a ajudar no pagamento do crédito à habitação...



É isto, meu povo... é mais do mesmo e com os mesmos sempre a reclamar. E assim o país lá vai levando a cruz ao seu calvário, à espera de melhores dias. É uma tristeza mas é o que somos e, quem sabe, aquilo que merecemos ser.



Já não adianta! Portugal e os portugueses sempre se acomodaram à mediocridade do "logo se vê" e não há volta a dar.



Algum iluminado que por aqui passe e me diga que eu estou errado??

17 outubro 2008

Ratos - Parte II

Já aqui explanei as minhas renitências quanto a estes repelentes seres vivos. Pasme-se a minha alma quando dei de caras com este artigo, que diz o seguinte:

"...o ginecologista italiano Severino Antinori fez uma revelação surpreendente – repugnante para a maioria. Nos testículos de ratos, o médico cultivou os espermatozóides imaturos de quatro homens estéreis. Depois de três meses, dentro do organismo dos bichos, as células estavam aptas a fecundar um óvulo. Fez-se então a fertilização in vitro, da qual resultaram quatro crianças saudáveis. A mais nova já tem 2 meses e meio.
Vamos repetir: as quatro crianças foram geradas por espermatozóides humanos que maturaram em testículos de ratos.
"

Imagine-se a revolta destas quatro crianças quando, um dia, vierem a saber quer foram geradas dentro destes seres; felizes e contentes não deverão ficar. Antes pelo contrário, a sua revolta interna deverá ser imensa, aliada à humilhação por parte daqueles que souberem esta história e que com eles conviverão.
Resta saber se os pais destas quatro crianças sabiam dos testes do médico ou se ficaram a par das novidades, tal como o resto do mundo.
É caso para dizer: mais valia adoptar uma criança.

12 outubro 2008

Ratos

Ó criaturinhas abomináveis, repelentes e asquerosas...

Podem até não acreditar, mas não há animal no mundo que me meta mais nojo e me repugne do que os ratos, ratinhos, ratazanas e afins.
É um animal nojento como não tem igual. E, depois de pensar um pouco, pergunto-me: Para que é que ele serve? Se não existissem estes bichinhos no mundo, será que eles faziam falta à humanidade? Não me refiro aos ratos de laboratório, utilizados em experiências médicas e outras do género. Refiro-me mesmo áqueles pretos, cinzentos, grandes ou pequenos, que enfernizam a vida e as casas de tantas pessoas.
Ainda ninguém se lembrou de os dizimar da face da terra??

P.S.: Desculpem-me a estupidez deste post, mas hoje deu-me para isto!!

10 outubro 2008

Casamento entre Iguais

Falarmos em casamento civil é uma questão de Direitos Humanos?

Acredito que sim, da mesma forma que acredito que cada um de nós é livre de querer ou não dar esse passo em frente nas suas vidas. Uns optam por faze-lo; outros decidem viver em união de facto, partilhando tudo nas suas vidas, à semelhança de um casamento; a única diferença é que não têm um papel a constatar que vivem sob o mesmo tecto. E, à semelhança dos que optam por se casar, têm também as suas regalias sociais, fiscais, entre outras.

Serve esta minha primeira introdução para aqui expressar o que me vai na alma, no que diz respeito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Todos os cidadãos são livres de fazer o que pretenderem, desde que com isso não interfiram na liberdade dos outros; afinal de contas, a minha liberdade termina naquele pequeno ponto onde começa a liberdade de outros. Quero com isto dizer que, caso alguém queira dar o tal passo em frente, ainda que seja com um ser semelhante a si próprio, deveria ter esse mesmo direito. Porquê?

Aqui não está em causa o casamento em si. O nome casamento, represente ele o que representar para a sociedade portuguesa, mais não é do que um contrato celebrado entre duas pessoas. O que está em causa não é a festa em si, os convidados, a cerimónia, a boda, o álbum de fotografias e de vídeo, ou até mesmo a lua de mel. O que está em causa e o que é exigido por todos os homossexuais é o direito ao reconhecimento das suas relações, o direito aos bens que o casal tem em conjunto, o direito à assistência na doença, o direito de poder faltar ao trabalho para acompanhar o companheiro, tal como o marido faz agora com a mulher e vice versa.

Dizem os mais conservadores que reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo é negar o conceito de casamento em si, porque a finalidade máxima do casamento é a de procriar. Quantas famílias, ditas normais, não recusam a ideia da procriação? Quantos casais querem ter filhos e, pelas mais variadas razões, não podem, não querem ou não conseguem? A esses não lhes devia ser negado o casamento?

A manter-se o actual estado de coisas, significa manter-se a humilhação, a discriminação e o insulto a cidadãos de plenos direitos, da mesma forma como são plenos os seus deveres. A manter-se este estado de coisas, significa que continuamos a ser um país, cujos habitantes têm todos os mesmos deveres, mas só a alguns é que são permitidos alguns direitos.

Já chega de encararmos as pessoas que gostam e que amam de outras do mesmo sexo, de anormais, doentes, rotos, paneleiros, fufas e afins. Vivemos, orgulhosamente, num país de Terceiro Mundo que se diz desenvolvido, porque se recusa a aceitar a diferença entre todos e cada um de nós.

A mim choca-me ver um casal de dois homens aos beijos numa paragem de autocarro, da mesmíssima forma que me choca assistir a igual comportamento entre um rapaz e uma rapariga no mesmo local ou ver um carro estacionado à beira mar aos solavancos com folhas de jornal coladas nos seus vidros embaciados. Para tudo na vida há um limite e para todas as circunstâncias há um local para se fazer o que bem entendemos.

E porque a minha liberdade termina naquele pequeno ponto onde começa a liberdade dos outros, eu não sou obrigado a assistir, num local público, a manifestações exageradas de carinho, só porque aqueles dois acharam por bem faze-lo. Se estão com vontade de se comerem, ou vão para casa de um deles ou dividem a factura de um quarto de hotel.

Nesse sentido, é por demais lamentável termos assitido à peça de teatro que passou esta sexta-feira na nossa Assembleia da República; é por demais deprimente termos um governo que, para umas coisas se mostra tão ousado e tão à frente e, para outras, tão retrógrado e tão atrasado.

Citando a Margarida Rebelo Pinto, "Portugal é uma ilha que, só por coincidência, faz fronteira com Espanha..."

03 outubro 2008

Os nossos amigos

Aproveitando o facto de, amanhã, 4 de Outubro, ser o dia mundial dos animais, e à boleia do "Mais cedo ou mais tarde" da TSF de hoje, dou-vos a conhecer a minha tão estimada família.

Comecemos pelo primeiro, o Senhor cá do burgo e Rei de tudo.


Este é o Óscar, tem quase 10 anos e é uma criatura única. De uma inteligência que só ele tem, é o meu melhor e mais fiel amigo. Inigualável!

Segue-se a esposa: a Diana.


Amorosa e de uma tal meiguice que, por vezes, até chega a incomodar quando só nos quer brindar com as suas lambidelas. O casal teve, para além de muitos outros, que foram fazer felizes inúmeras famílias, a Cruela que eu decidi adoptar.



Um pouco porquinha esta menina mas linda como só ela é. Farta-se de ladrar e é ela a primeira a dar sinal quando chegam "visitas".

Segue-se a Zuca;


Um vizinho achou por bem dar-ma, em detrimento de a enviar para o canil. Babar-se é com ela e só lamento não poder ficar com um descendente desta beleza, mas não há maneira desta menina engravidar... Terna e meiga são adjectivos mais que apropriados para a caracterizar.

Depois vem o Gaspar.


Não gosta muito de gente estranha à casa e os estranhos também não devem gostar muito de tocar à minha campanhia. Um cão lindo e meigo, apesar do olhar, que é bem enganador.

Por fim, e por culpa desta amiga, o último membro da minha família é a Luísa.


Desconfiada como só ela, só a muito custo vai ter com quem não conhece.

Esta primeira introdução serve para falar um pouco dos animais e daquilo que eles deviam significar para a maioria das pessoas. Não é à toa que os meus cães têm nome de gente, com excepção da Zuca, pois já a recebi adulta. É como gente que eu os considero.
O que acontece, infelizmente, numa grande parte das vezes, é haver "bestas" que maltratam a torto e a direito estes nossos amigos. Nem todos deviam ter um animal de companhia em casa; o que é certo é que é chique ter-se um cão de grande porte, mesmo que se viva num minúsculo cubículo a que chamam apartamento. Sou contra esse tipo de comportamento. Permito-me ter 6 animais em casa, porque tenho um jardim enorme onde eles andam à vontade e sem qualquer problema de poderem fugir e ser atropelados. Mesmo assim, sei e conheço os meus limites, não obstante ter o sonho de poder adoptar todos os animais abandonados que vejo na rua e poder trata-los como eles merecem. Mas, como não posso, não o faço.
Muitos, nem isso pensam. É chique ir para a praia passear o cão, ser o alvo de todas as atenções na rua e chegar a casa, enfia-lo num recanto qualquer e esperar que ele "não faça das suas e não me chateie". Aborrece-me esse tipo de comportamento nas pessoas.
Outra coisa que me aborrece solenemente, para não dizer pior, é ver animais ser espancados e maltratados. Lembro-me daquele "artista" que prendeu o cão numa galeria de arte, para servir de exposição a quem o visitava. O pobre animal morreu desidratado porque não houve alguém sequer que lhe levasse água. Outro exemplo: as touradas ou os rodeos: são pura atrocidade para com os animais, que não lhes fizeram mal algum. Em nome do divertimento (se é que a isso se pode chamar divertimento), sacrifica-se a vida daqueles que tanto nos têm para dar...

02 outubro 2008

Voltei. Será que voltei?

Quatro anos se passaram desde o meu último post. Como é longa a vida e quão curto é o tempo, esse fulano que mais não faz do que roubar-nos aquilo que mais queríamos ter.
Por culpa de uma amiga, cá volto para dizer das minhas. Vamos lá ver durante quanto tempo ou por mais quanto tempo por aqui vou continuar.
Nunca aqui tive grandes visitantes; também nunca foi esse o meu propósito ao criar este blogue. Já por aqui ando desde Dezembro de 2002, ainda estava eu na faculdade quando os blogues deram os seus primeiros passitos. Confesso que fui um dos primeiros portugueses a ter este espaçozito na longa esperança de por aqui continuar.
Mas, e como na vida tudo tem um mas, o tempo, ou melhor, a falta dele, fez com que eu relevasse a blogosfera para outros cantos da minha vida. Afinal de contas, todos nós temos coisas mais importantes a fazer.
Quanto a balanço de vida, quatro anos depois, muito se fez e muito ficou ainda por fazer. Nesta fase da minha vida (os 30 passam a voar...), quem sabe ainda encontrarei algum desse tempo para fazer tão mais do que o que já fiz; e não foi tão pouco como isso.
Se o tempo assim mo permitir, aqui virei deambular das minhas!!