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31 dezembro 2008


27 dezembro 2008

A crise. Qual crise? A crise...

Agora que o Natal já lá vai, e se nos pusessemos a pensar num balanço que foi este 2008?

A palavra de ordem é crise. Só se fala na crise, só se ouve a crise e só nos enfiam olhos dentro aquilo que essa tal crise está a provocar em todo o mundo e arredores. As bolsas enlouquecem por causa dela, os bancos abrem falência quando são apresentados a essa personalidade e quem acaba por sofrer as consequências é o mesmo paspalho de sempre: o povo. Mas até aqui é o povo pobre que, mais uma vez, tem que pagar as idiotices de alguns. Porque, quem é rico vive bem desafogado, como sempre o fez e como sempre o vai continuar a fazer. Pelo contrário, o pobre e o remediado, lá terão que fazer mais um buraquinho no já esticado cinto e fazer contas à vida.
Mas será que é bem assim?
Numa altura em que tanto se fala de consumismo e no quanto as famílias portuguesas devem estar a poupar, foi vê-los desfilar centro comercial fora, de sacos, saquinhos e sacolas, entupidos de prendas, prendinhas e lembranças. E porque o Natal nem sempre é quando o homem quer, toca a estoirar o subsídio e o cartão de crédito numa só semana, que os bancos estão lá para cobrar, mas só para o ano.
Já não adianta lembrar que todos nos encontramos mais que endividados e que estamos a gastar mais do que recebemos, mas mesmo assim, as pessoas cometem loucuras. Muitas e muitas vezes. Quantos portugueses existem que não têm um qualquer crédito a espreitar em cada esquina? É a prestação da casa, do carro, das férias ou dos electrodomésticos que nos atormenta dia após dia, mas mesmo assim, não resistimos a comprar aquela camisola gira que vimos numa montra da loja, ou o perfume para substituirmos o que já está a acabar.
Contas feitas e passamos o dia 10 de cada mês com a carteira mais vazia do que cheia.
E quando o mundo endoidece de vez, temos sempre um Governo com quem podemos contar. Os bancos acumulam fortunas em lucros todos os anos mas quando metem a pata na poça, há sempre um Governo que está pronto para os salvar. Quando os administradores de grandes empresas deixam de poder ganhar os milhões em prémios e coisas afins, e pedem ajuda a alguém, há sempre um Governo pronto para os socorrer. Perdão, socorrer as empresas, para que ninguém seja despedido e continuem a produzir riqueza para o país.
E depois há as ajudas aos bancos e às empresas que estão em dificuldade e o povo é que é beneficiado. Como? Ainda não percebi, mas dizem que sim; que quem mais vai lucrar com estas ajudas financeiras é o povo. E ele, até agora, até que se está a sair bem. Deve ser com a ajuda dos nossos governos. Há coisas que a minha alma jamais entenderá. E uma delas é o facto de o nosso Governo estar a garantir empréstimos que os bancos vão buscar lá fora para emprestar ao povo e às empresas que necessitem desse dinheiro. Não seria mais fácil e mais barato, emprestar directamente a quem precisa, do que estar a financiar os bancos que mais não fazem do que roubar e aldrabar o povo?
E temos ainda os iluminados, sendo que um deles até foi Primeiro-Ministro cá do burgo, pôs-se a monte para, agora que todos nós fomos apresentados a essa crise, ter desenvolvido um plano revolucionário para salvar esta Europa. E logo ele, que pouco fez para salvar aqui o rectângulo, já é considerado por aí como o grande salvador. Só falta mesmo dizer que ele é o D. Sebastião renascido e que veio para nos salvar.
A minha alma está mesmo confusa...

Foto: Bootlead

24 dezembro 2008

Um Feliz Natal


21 dezembro 2008

Pai, quanto ganhas numa hora?

Recebi esta história por e-mail há já algum tempo e tenho-a guardada; por vezes sabe bem relê-la para chegarmos à conclusão que há coisas mais importantes que o trabalho.


Um dia, quando um homem chegou tarde a casa, cansado e irritado após um dia de trabalho, encontrou, esperando por si à porta, o seu filho de 5 anos.
- Papá, posso fazer-te uma pergunta?
- Claro que sim. O que é?
- Quanto ganhas numa hora?
- Isso não é da tua conta. Porque me perguntas isso?!, respondeu o homem, zangado.
- Só para saber. Por favor… diz lá… quanto ganhas numa hora?, perguntou novamente o miúdo.
- Bom… já que queres tanto saber, ganho 10 euros por hora.
- Oh!, suspirou o rapazinho, baixando a cabeça.
Passado um pouco, olhando para cima, perguntou:
- Papá, emprestas-me 5 euros?
O pai, furioso, respondeu:
- Se a razão de tu me teres perguntado isso, foi para me pedires dinheiro para brinquedos caros ou outro disparate qualquer, a resposta é não! E, de castigo, vais já para a cama. Vai pensando no menino egoísta que estás a ser. A minha vida de trabalho é dura demais para eu perder tempo com os teuscaprichos!
O rapazinho, cabisbaixo, dirigiu-se silenciosamente para o seu quarto e fechou a porta. Sentado na sala, o homem ficou a meditar sobre o comportamento do filho e ainda se irritou mais. Como se atrevia ele a fazer-lhe perguntas daquelas? Como é que, ainda tão novo, já se preocupava em arranjar dinheiro?
Passada mais ou menos uma hora, já mais calmo, o homem começou a ficar com remorsos da sua reacção. Talvez o filho precisasse mesmo de comprar qualquer coisa com os 5 euros. Afinal, nem era costume o miúdo pedir-lhe dinheiro. Dirigiu-se ao quarto do filho e abriu devagarinho a porta.
- Já estás a dormir?, Perguntou.
- Não, papá, ainda estou acordado., respondeu o miúdo.
- Estive a pensar… Talvez tenha sido severo demais contigo., disse o pai. Tive um longo e exaustivo dia e acabei por desabafar contigo. Toma lá os 5 euros que me pediste.
O rapazinho endireitou-se imediatamente na cama, sorrindo:
- Oh, papá! Obrigado! E levantando a almofada, pegou num frasco cheio de moedas. O pai, vendo que o rapaz afinal tinha dinheiro, começou novamente a ficar zangado. O filho começou lentamente a contar o dinheiro, até que olhou para o pai.
- Para que queres mais dinheiro se já tens aí esse?, resmungou o pai.
- Porque não tinha o suficiente. Agora já tenho! Papá, agora já tenho 10 euros! Já posso comprar uma hora do teu tempo, não posso? Por favor, vem uma hora mais cedo amanhã. Gostava tanto de jantar contigo…

19 dezembro 2008

Politiquices

Cada dia que passa, a minha alma se delicia com as politiquices que, por cá, se vão passando, neste país desgastado (ou será agastado?) e já cansado da vida.
É a crise, dirão alguns; é o espírito do Natal, outros acrescentarão. O que é certo é que os nossos políticos vão fazendo o favor de nos deleitar com as suas proezas, dentro e fora da Assembleia da República. Mas vamos por partes:

1. O já conhecido Paulinho das feiras, que se deleita com beijos, beijinhos e abraços ternurentos às peixeiras do Bolhão, aqui no Porto, já cansa só de ouvir falar, tantos são os seus primores com que ataca o nosso "primeiro".
Confesso aqui que tempos houve em que eu admirei esse personagem. Nos tempos idos em que o Paulo Portas foi director de um semanário já extinto das nossas praças, reconheço que, enquanto jornalista teve a minha admiração, o meu respeito e era uma pessoa que, pela sua maneira de trabalhar, muito me influenciou nesta minha “loucura” de seguir jornalismo. Mas, quanta desilusão, quanta decepção enquanto político. Comparo-o um pouco ao meu avô, que no auge dos seus 80 anos, ainda tem ideias mais modernas e mais vanguardistas que o próprio Paulinho. Deixo aqui uma homenagem a Helena Sacadura Cabral que não tem culpa nenhuma dos disparates do filho; uma Senhora com S maiúsculo em todos os aspectos.
Mais recentemente, tem-se ouvido o nosso Paulo Portas a desbobinar impropérios a torto e a direito acerca do rendimento mínimo. Aliás, não se tem ouvido outra coisa qualquer vindo do interior da sua alma, a não ser apelar veementemente ao fim dessa “regalia” com que muitos se têm vindo a governar e a “enriquecer”. Só quem não conhece a realidade deste paízinho em decadência é que tem a coragem de dizer que quem recebe uns míseros 190 euros por mês está de bem com a vida. Acredito que muitos recebam muito mais, mas o grosso necessita desta "regalia" para viver. Para sobreviver.
E o mais ridículo é que, quando ele fez parte do saudoso governo de Durão Barroso (que tão bem fez a este rectângulo, vulgo, Portugal), nada fez em contrário; afinal, é mais fácil atirar pedras do que receber as pedradas do povo.

2. Manuela Ferreira Leite, de sonante, só tem mesmo o nome. A seu respeito, nem me atrevo a comentar aquelas tiradas de suspender a democracia, sob pena de ser alvo de algum processo-crime. Mas será de crer que o PSD não consiga pôr de lado uns euritos e contratar um consultor de imagem só para ela? Aquele cabelo, aquele penteado, aqueles fatinhos démodés, o colar de pérolas (ai meu Deus, o colar de pérolas…)!!! Só mesmo por cá é que se pode dizer que ela é a única alternativa ao poder.
Dama de ferro? Onde? A Tatcher portuguesa? Não me façam rir. E por onde tem ela andado ultimamente? Um líder na oposição tem que fazer muito mais do que aquilo que ela faz, que é ficar na sombra a engendrar sabe-se lá o quê ou com quem, que é ainda pior. Se a Manuela Ferreira Leite se quiser igualar a Maria de Lurdes Pintassilgo ainda tem muito que penar, sob pena de ficar relegada para as últimas páginas da história do país.


3. Alternativa ao Poder. Mas quem é essa? Desde que me tenho por gente que vejo sistematicamente as mesmas caras, todas as santas semanas, dia após dia. Veja-se o que acontece, por exemplo, nos Estados Unidos. Nas eleições presidenciais, o derrotado nunca mais se vê a fazer política activa e não volta a concorrer ao mesmo cargo. Por cá as coisas não são assim: no poleiro estão sempre as mesmas caras, a defender as mesmíssimas ideias e os pensamentos do século passado. Quanto à nova vaga de políticos, não se lhes conhecem novas ideias; pelo contrário, seguem as mesmas pisadas dos "velhos do Restelo".

4. Aqui tenho que fazer novo ponto. Falar de Pedro Santana Lopes não é sinónimo de alternativa, nem aqui nem em lado nenhum e nem mesmo para ninguém. Currículum: ele foi presidente numa câmara (dizem até que não se safou mal), foi presidente num clube de futebol (a minha alma recusa-se a falar desse desporto), voltou a ser presidente noutra câmara e deixou-a cheia de dívidas. Foi depois primeiro-Ministro, tendo feito um trabalho deplorável que é melhor não falar, para não me arriscar a outro processo-crime. Disse que ia andar por aí e volta agora à carga para se candidatar a mais um mandado como presidente.
Desculpem lá, mas estas coisas só acontecem mesmo por cá. E nós ainda acreditamos neste tipo de pessoas que apregoa aos sete ventos, saber o que é melhor para nós, os pobres coitados que não têm dois palmos de testa nem tão pouco têm cabeça para pensar sozinhos.

P.S.: As fotos, por muito que procurasse, foi o melhor que encontrei, no meu vastíssimo arquivo.

18 dezembro 2008

Rafael

Que olhos...




Ora digam lá que o meu sobrinho não é Lindo... Não dava um excelente ajudante de Pai Natal??



E este sorriso???



Que saudades!!


Precisamente daqui a 1 mês, ele vai estar aqui comigo. Já estou a contar os dias... e já tenho a prenda de Natal para ele (vai ser dada fora da data mas o que conta é mesmo a intenção).

13 dezembro 2008

Cuidado com o gato

Ontem, ao início da tarde, ao passar numa avenida bastante movimentada da cidade do Porto, eis que atravessa a rua uma velhinha com um siamês ao colo. Ao cruzar-se na passadeira com um cão rafeiro, o pobre bicho eriça-se todo e salta para o chão.
Talvez acostumado àquele tipo de comportamento, o cão segue a sua vida sem sequer olhar para o lado. Mas, a velhinha, atrapalhada porque o semáforo devia estar a abrir, coloca-se de gatas à frente do carro, sob o qual o felino estava aninhado.
Entretanto, com o semáforo já verde e o "povo" todo atrás a buzinar, sem se ter apercebido do ocorrido, o pobre bichano vai passando de carro em carro sempre assustado, não ligando nada à dona que, incansável, o continuava a chamar.

O que aconteceu ao pobre "diabo"?
A. Os condutores cansaram-se da situação e arrancaram;
B. Os condutores saíram do carro para ajudar a apanhar o gato;
C. Ao fim de tanta demora, o gato acabou por ser atropelado, deixando a sua dona inconsolável.

Escusado será dizer que a resposta correcta é a B, ou não tivesse isto acontecido na cidade do Porto, onde as pessoas são simpáticas, amáveis e prestáveis.
É verdade... mesmo o gato já tendo passado para os carros atrás, o condutor da frente saiu logo do seu carro e prontificou-se a ajudar a coitada da senhora. Até mesmo as pessoas que iam a passar, se aninharam para ajudar a resgatar o pobre coitado.
Influenciadas pelo espírito do Natal, talvez, ou porque aquelas pessoas também tivessem um amigo de quatro patas, quem sabe, a verdade é que ninguém arrancou dali sem que o felino partisse em paz e segurança, no colo da sua dona.

Sabe tão bem assistir a este género de coisas, para no fim, a nossa alma sorrir de felicidade!!

01 dezembro 2008

Fim do ano

"Ao chegar o fim do ano, saudemos aquele que veio ao mundo só para nos salvar: o subsídio de Natal..."