Para uma edição da Câmara Municipal de Penedono, a produtora Zoom Vídeo produziu e realizou para o programa do TVI24, "Postais de Norte a Sul" um vídeo dedicado ao concelho de Penedono.
Honras feitas também para a Quinta da Picoila, onde se deu a conhecer este novo espaço de Agro-turismo, promovendo-se de igual forma a gastronomia da região. Neste campo, destacaram-se:
Canja de Galinha com grão-de-bico e cenoura Cabrito caseiro com batata assada Marrã com batata cozida e grelos salteados com broa de milho Tarte de Chila Pudim de ovos regado com licor de castanha caseiro
Foram necessários quase 2 anos de obras e 4 anos de burocracias e papeladas pelas mais diversas instâncias portuguesas. No entanto, eis que a Quinta da Picoila se encontra completamente renovada.
Aquela que foi a casa de família da minha mãe e dos seus oito irmãos (um já falecido), foi completamente reconstruída e transformada num espaço de Agroturismo em ambiente rural.
São nove quartos disponíveis, duas salas, jardim e piscina, uma capela e uma fantástica paisagem, característica da Beira Interior do nosso País.
Localizada a uma hora da cidade de Viseu, a Quinta da Picoila é o espaço de eleição para umas férias em família, um fim-de-semana diferente ou, mesmo até, para celebrar aquele momento especial.
Assim, basta aceder à Página oficial da Quinta da Picoila na Internet, clicando aqui. Se desejar informações adicionais, clique aqui ou envie um e-mail, clicando aqui.
Também pode acompanhar a Quinta da Picoila através do Facebook.
Os acontecimentos dos últimos dias têm-me feito pensar no estado das coisas e a que ponto chegámos, quer enquanto pessoas, quer enquanto País. Já há muito que todos nós sabemos que nada nesta vida é garantido e, quando a pressão aperta, português que se preza, sabe como ninguém apertar o cinto, arregaçar as mangas e deitar mãos à vida, ou ao que dela sobra e/ou vai sobrar.
Quero com isto dizer que nada é eterno e tudo aquilo a que nos habituámos, de repente, damos por nós a pensar que tudo foi em vão e que de nada adiantou o nosso esforço.
Num Estado democrático como o nosso, cabe-nos a nós eleger quem nos represente perante todo o tipo de poder, seja ele, a nível regional como nacional. E apesar das nossas ideologias e da nossa maneira de pensar, ser e estar, temos que nos resignar quando outra pessoa é eleita para nos representar, quando não era essa a nossa vontade. No entanto, num Estado de direito, a maioria vence, o que nem sempre se traduz em que ela possa fazer o que bem lhe apetecer sem passar cavaco a outros.
Quando nos deparamos com um governo que possui maioria absoluta na assembleia da República, é fácil conduzir os destinos do País; quando há dinheiro (principalmente, muito dinheiro), é fácil levar a Nação a bom porto; quando tudo está bem, não é difícil fazer o que quer que seja, agradando o povo, desde que, com isso, o mantenha satisfeito.
Porém, um governo com maioria relativa, necessita de saber dialogar e, nunca como até aqui, o termo diplomacia tem tanta importância. Quando o dinheiro é pouco (ou no nosso caso, quando não há dinheiro), é extremamente complicado agradar a gregos e a troianos, havendo a necessidade de, com mestria, savoir-faire e muita diplomacia, saber conduzir os destinos de um País, fragilizado, com as suas debilidades, e à beira da bancarrota.
É certo que José Sócrates cometeu os seus erros; é certo que devia ter consultado primeiro a assembleia e o presidente da República; é certo que o País devia ter conhecimento do novo PEC antes de o ter apresentado a Bruxelas; enfim… foram tantas as trapalhadas e foi pior a emenda do que o soneto!
Mas, no fim de contas, quem é que está certo e quem é que está errado? Quem fala verdade e quem fala mentira? Quem é que nos está a enganar e quem nos está a levar por bom caminho? A resposta a estas questões é a mesma se colocarmos estas perguntas quanto à religião. Qual é a certa? Qual devemos seguir? Quem fala verdade?
Em todas elas, a resposta correcta é: Não sei ou Não se sabe.
E, no meio de tudo isto, damos a nós a pensar que, aquilo que toda a gente quer é Poder. Agora, sim, dediquemo-nos ao título do meu texto; perguntam: só agora? Então, já deviam estar habituados que, antes de me dedicar ao assunto em si, divago, divago e divago… Adiante!
Nunca como agora se ouviram expressões como “agarrado ao poder”, “ir com sede ao pote”, “deslealdade”, “desonestidade”, “mentira”, “traição” ou “corrupção”. Todos nós sabemos que estar na política não é para todos; também, já todos nós sabemos que os políticos (um pouco por todo o mundo, aliás) nunca foram bem vistos, aos olhos da plebe. Por vezes, para se alcançarem os objectivos propostos, é necessário enveredar por caminhos e tecer teias que poucas pessoas conhecem. E, na maior parte das vezes, os meandros com que se cosem e descosem acordos, são tão ou mais escuros que nos levam ao segundo tópico deste texto: as politiques.
Estas são tanto maiores, como baixas, dependendo da forma ou da maneira como são encaradas e/ou vistas pelos outros: são maiores, se as negociações durarem muito tempo; são baixas, se forem jogadas com armas impróprias. E quem é que não gosta/quer poder? Quem nunca o teve, certamente, porque aqueles que já o tiveram (por mais pequeno que fosse), têm sempre a ambição de o aumentar. E aqui, jaz o problema! A forma como pode ser articulada essa ambição para o alcance de (mais) poder.
E é aqui que o novelo não pára de girar e de aumentar; a ambição desmedida, aliada à baixa politique que se vai fazendo, faz com que os nossos queridos políticos enveredem por um caminho mais escuro: o da badalhoquice.
Ora, para que isso não aconteça, veja o vídeo que se segue e tire o seu "Curso de Político" em 10 lições:
A vontade de assentar arraias no trono, faz com que se utilizem as menos apropriadas armas numa luta de desiguais que, à partida, devia ser entre iguais. Isso faz com que, em vez de se negociar, se opte pela rasteira baixa e pela retirada do tapete. As consequências vêm mais tarde; vêm sempre mais tarde e, nessa altura, o Zé, que não é povo mas que faz parte do povo, e que já está habituado a apertar o cinto, é convidado a pronunciar-se.
O problema é que, português que se preze tem a memória curta e apenas se lembra dos maus momentos que passou; os bons, esqueceu-os depressa. Nessa altura, se calhar, já será tarde demais e os seus olhos já estão tão enevoados que de nada adianta argumentar com o que quer que seja.
São sempre os mesmos; o tacho é só para os amigos; são só velhos que lá estão… tudo isto é verdade mas se nada fizermos, o estado de coisas mantém-se tal como até agora. Por vezes, a vontade que dá, é a de deitar a toalha ao tapete e desistir, mas se há coisa que o português está habituado é a de ter esperança.
Será que é desta que o D. Sebastião vem aí para nos salvar???
Um dia, um sábio escreveu: “as opiniões são como as vaginas; cada um tem a sua e quem a quer dar, dá”. Esse senhor não devia ser grande sábio porque, se o fosse, teria acrescentado “reconhecendo que a nossa liberdade acaba quando começa a do outro”.
Isto vem a propósito de que, nos últimos tempos, se tem assistido a uma proliferação de ferramentas onde cada um opina a seu bel-prazer, sem se importando se, com isso, ferimos os outros ou não. Já não bastavam os “inquéritos” ao povão, feitos pelos canais de televisão, onde perguntam a quem lhes aparece pela frente, o que acham sobre determinado assunto. Exemplos disso: “o que acha do novo orçamento de Estado que o primeiro-Ministro apresentou no parlamento?”; ou, então, “Concorda que Cavaco Silva foi um justo vencedor nas últimas eleições presidenciais?”. E, depois dos inquéritos feitos, temos os analistas políticos a tecerem os mais rasgados comentários a tudo o que de bom e de mau, cá vai acontecendo pelo burgo.
Como se isso não bastasse, começaram a aparecer um chorrilho de sites na Internet, apelidados de redes sociais, onde cada um dá azo à sua imaginação, para dizer o que bem lhe aprouver. Invadidos por essa onda, não há agora empresa que não adira a esta moda: começando pelas telecomunicações, passando pelos órgãos de comunicação social, empresas disto e daquilo, dizem que agora é fashion estar-se no Facebook ou no Twitter.
Até aqui, tudo bem; cada um faz o que quer e, se muitos como eu, dizem o que lhes vai na alma nesses locais, eu também o faço aqui neste meu recanto. Aqui, eu posso dizer o que me vai na alma, não tenho que dar satisfação a ninguém e, quem não concorda com os meus escritos, basta comentar, que eu respondo. Também não adianta quererem copiar o que há aqui, porque o botão esquerdo do rato, neste blogue, não funciona; se querem copiar, pelo menos, há que ter o trabalho de “baterem” as teclas todas…
O inadmissível, digo eu que não sou nenhum sábio, é conhecermos os nossos limites e saber que a linha foi pisada; devemos saber até onde pode ir a nossa liberdade e onde começa a dos outros. E, mais uma vez, socorro-me daquilo que o povo diz…
Até há bem pouco tempo, dedicava algum tempo do meu dia a ler jornais e outras notícias, nos respectivos sites dos jornais e canais de televisão. Deixei de o fazer, precisamente devido aos comentários que os outros escrevem e/ou acham que podem escrever. Aquilo que se escreve hoje, um pouco por todo o lado, não é uma mera opinião; antes pelo contrário, são um atropelo de insultos, ordinarices, palavrões camuflados de pontos finais e outras coisas mais. E, a descoberto da Democracia e da liberdade de expressão, quem devia fazer alguma coisa para travar esses impropérios, delicia-se a ler e a reler tamanha barbaridade...
Pura e simplesmente, recuso-me a ler o que quer que seja, escrito por meia dúzia de zés-ninguéns que nem sequer saber definir o substantivo “opinião”.
Há coisas na vida a que nos sujeitamos. A idade leva-nos a pensar que assim não é; melhor, com a idade, temos a certeza do que queremos e, principalmente, do que não queremos. Evitando aquilo que não queremos para nós, o nosso sub-consciente vai-nos fazer acreditar que o ser humano até é capaz de fazer boas coisas, em detrimento das que faz por maldade. Sim, porque, quem escreve o que escreve, nos locais onde o faz, só pode ser por maldade, desumanidade ou para gozarem com aqueles que os lêem.