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21 novembro 2011

Postais de Norte a Sul

Para uma edição da Câmara Municipal de Penedono, a produtora Zoom Vídeo produziu e realizou para o programa do TVI24, "Postais de Norte a Sul" um vídeo dedicado ao concelho de Penedono.

Honras feitas também para a Quinta da Picoila, onde se deu a conhecer este novo espaço de Agro-turismo, promovendo-se de igual forma a gastronomia da região. Neste campo, destacaram-se:

Canja de Galinha com grão-de-bico e cenoura
Cabrito caseiro com batata assada
Marrã com batata cozida e grelos salteados com broa de milho
Tarte de Chila
Pudim de ovos regado com licor de castanha caseiro

Pode assistir ao vídeo aqui.


03 julho 2011

Quinta da Picoila

Foram necessários quase 2 anos de obras e 4 anos de burocracias e papeladas pelas mais diversas instâncias portuguesas. No entanto, eis que a Quinta da Picoila se encontra completamente renovada.



Aquela que foi a casa de família da minha mãe e dos seus oito irmãos (um já falecido), foi completamente reconstruída e transformada num espaço de Agroturismo em ambiente rural.





São nove quartos disponíveis, duas salas, jardim e piscina, uma capela e uma fantástica paisagem, característica da Beira Interior do nosso País.





Localizada a uma hora da cidade de Viseu, a Quinta da Picoila é o espaço de eleição para umas férias em família, um fim-de-semana diferente ou, mesmo até, para celebrar aquele momento especial.

Assim, basta aceder à Página oficial da Quinta da Picoila na Internet, clicando aqui. Se desejar informações adicionais, clique aqui ou envie um e-mail, clicando aqui.

Também pode acompanhar a Quinta da Picoila através do Facebook.

25 março 2011

Poder, Politiquices e Badalhoquices

Os acontecimentos dos últimos dias têm-me feito pensar no estado das coisas e a que ponto chegámos, quer enquanto pessoas, quer enquanto País. Já há muito que todos nós sabemos que nada nesta vida é garantido e, quando a pressão aperta, português que se preza, sabe como ninguém apertar o cinto, arregaçar as mangas e deitar mãos à vida, ou ao que dela sobra e/ou vai sobrar.

Quero com isto dizer que nada é eterno e tudo aquilo a que nos habituámos, de repente, damos por nós a pensar que tudo foi em vão e que de nada adiantou o nosso esforço.

Num Estado democrático como o nosso, cabe-nos a nós eleger quem nos represente perante todo o tipo de poder, seja ele, a nível regional como nacional. E apesar das nossas ideologias e da nossa maneira de pensar, ser e estar, temos que nos resignar quando outra pessoa é eleita para nos representar, quando não era essa a nossa vontade. No entanto, num Estado de direito, a maioria vence, o que nem sempre se traduz em que ela possa fazer o que bem lhe apetecer sem passar cavaco a outros.


Quando nos deparamos com um governo que possui maioria absoluta na assembleia da República, é fácil conduzir os destinos do País; quando há dinheiro (principalmente, muito dinheiro), é fácil levar a Nação a bom porto; quando tudo está bem, não é difícil fazer o que quer que seja, agradando o povo, desde que, com isso, o mantenha satisfeito.

Porém, um governo com maioria relativa, necessita de saber dialogar e, nunca como até aqui, o termo diplomacia tem tanta importância. Quando o dinheiro é pouco (ou no nosso caso, quando não há dinheiro), é extremamente complicado agradar a gregos e a troianos, havendo a necessidade de, com mestria, savoir-faire e muita diplomacia, saber conduzir os destinos de um País, fragilizado, com as suas debilidades, e à beira da bancarrota.

É certo que José Sócrates cometeu os seus erros; é certo que devia ter consultado primeiro a assembleia e o presidente da República; é certo que o País devia ter conhecimento do novo PEC antes de o ter apresentado a Bruxelas; enfim… foram tantas as trapalhadas e foi pior a emenda do que o soneto!

Mas, no fim de contas, quem é que está certo e quem é que está errado? Quem fala verdade e quem fala mentira? Quem é que nos está a enganar e quem nos está a levar por bom caminho? A resposta a estas questões é a mesma se colocarmos estas perguntas quanto à religião. Qual é a certa? Qual devemos seguir? Quem fala verdade?

Em todas elas, a resposta correcta é: Não sei ou Não se sabe.

E, no meio de tudo isto, damos a nós a pensar que, aquilo que toda a gente quer é Poder. Agora, sim, dediquemo-nos ao título do meu texto; perguntam: só agora? Então, já deviam estar habituados que, antes de me dedicar ao assunto em si, divago, divago e divago… Adiante!


Nunca como agora se ouviram expressões como “agarrado ao poder”, “ir com sede ao pote”, “deslealdade”, “desonestidade”, “mentira”, “traição” ou “corrupção”. Todos nós sabemos que estar na política não é para todos; também, já todos nós sabemos que os políticos (um pouco por todo o mundo, aliás) nunca foram bem vistos, aos olhos da plebe. Por vezes, para se alcançarem os objectivos propostos, é necessário enveredar por caminhos e tecer teias que poucas pessoas conhecem. E, na maior parte das vezes, os meandros com que se cosem e descosem acordos, são tão ou mais escuros que nos levam ao segundo tópico deste texto: as politiques.

Estas são tanto maiores, como baixas, dependendo da forma ou da maneira como são encaradas e/ou vistas pelos outros: são maiores, se as negociações durarem muito tempo; são baixas, se forem jogadas com armas impróprias. E quem é que não gosta/quer poder? Quem nunca o teve, certamente, porque aqueles que já o tiveram (por mais pequeno que fosse), têm sempre a ambição de o aumentar. E aqui, jaz o problema! A forma como pode ser articulada essa ambição para o alcance de (mais) poder.

E é aqui que o novelo não pára de girar e de aumentar; a ambição desmedida, aliada à baixa politique que se vai fazendo, faz com que os nossos queridos políticos enveredem por um caminho mais escuro: o da badalhoquice.

Ora, para que isso não aconteça, veja o vídeo que se segue e tire o seu "Curso de Político" em 10 lições:



A vontade de assentar arraias no trono, faz com que se utilizem as menos apropriadas armas numa luta de desiguais que, à partida, devia ser entre iguais. Isso faz com que, em vez de se negociar, se opte pela rasteira baixa e pela retirada do tapete. As consequências vêm mais tarde; vêm sempre mais tarde e, nessa altura, o Zé, que não é povo mas que faz parte do povo, e que já está habituado a apertar o cinto, é convidado a pronunciar-se.

O problema é que, português que se preze tem a memória curta e apenas se lembra dos maus momentos que passou; os bons, esqueceu-os depressa. Nessa altura, se calhar, já será tarde demais e os seus olhos já estão tão enevoados que de nada adianta argumentar com o que quer que seja.

São sempre os mesmos; o tacho é só para os amigos; são só velhos que lá estão… tudo isto é verdade mas se nada fizermos, o estado de coisas mantém-se tal como até agora. Por vezes, a vontade que dá, é a de deitar a toalha ao tapete e desistir, mas se há coisa que o português está habituado é a de ter esperança.

Será que é desta que o D. Sebastião vem aí para nos salvar???

27 janeiro 2011

As nossas opiniões

Um dia, um sábio escreveu: “as opiniões são como as vaginas; cada um tem a sua e quem a quer dar, dá”. Esse senhor não devia ser grande sábio porque, se o fosse, teria acrescentado “reconhecendo que a nossa liberdade acaba quando começa a do outro”.


Isto vem a propósito de que, nos últimos tempos, se tem assistido a uma proliferação de ferramentas onde cada um opina a seu bel-prazer, sem se importando se, com isso, ferimos os outros ou não. Já não bastavam os “inquéritos” ao povão, feitos pelos canais de televisão, onde perguntam a quem lhes aparece pela frente, o que acham sobre determinado assunto. Exemplos disso: “o que acha do novo orçamento de Estado que o primeiro-Ministro apresentou no parlamento?”; ou, então, “Concorda que Cavaco Silva foi um justo vencedor nas últimas eleições presidenciais?”. E, depois dos inquéritos feitos, temos os analistas políticos a tecerem os mais rasgados comentários a tudo o que de bom e de mau, cá vai acontecendo pelo burgo.

Como se isso não bastasse, começaram a aparecer um chorrilho de sites na Internet, apelidados de redes sociais, onde cada um dá azo à sua imaginação, para dizer o que bem lhe aprouver. Invadidos por essa onda, não há agora empresa que não adira a esta moda: começando pelas telecomunicações, passando pelos órgãos de comunicação social, empresas disto e daquilo, dizem que agora é fashion estar-se no Facebook ou no Twitter.

Até aqui, tudo bem; cada um faz o que quer e, se muitos como eu, dizem o que lhes vai na alma nesses locais, eu também o faço aqui neste meu recanto. Aqui, eu posso dizer o que me vai na alma, não tenho que dar satisfação a ninguém e, quem não concorda com os meus escritos, basta comentar, que eu respondo. Também não adianta quererem copiar o que há aqui, porque o botão esquerdo do rato, neste blogue, não funciona; se querem copiar, pelo menos, há que ter o trabalho de “baterem” as teclas todas…


O inadmissível, digo eu que não sou nenhum sábio, é conhecermos os nossos limites e saber que a linha foi pisada; devemos saber até onde pode ir a nossa liberdade e onde começa a dos outros. E, mais uma vez, socorro-me daquilo que o povo diz…

Até há bem pouco tempo, dedicava algum tempo do meu dia a ler jornais e outras notícias, nos respectivos sites dos jornais e canais de televisão. Deixei de o fazer, precisamente devido aos comentários que os outros escrevem e/ou acham que podem escrever. Aquilo que se escreve hoje, um pouco por todo o lado, não é uma mera opinião; antes pelo contrário, são um atropelo de insultos, ordinarices, palavrões camuflados de pontos finais e outras coisas mais. E, a descoberto da Democracia e da liberdade de expressão, quem devia fazer alguma coisa para travar esses impropérios, delicia-se a ler e a reler tamanha barbaridade...

Pura e simplesmente, recuso-me a ler o que quer que seja, escrito por meia dúzia de zés-ninguéns que nem sequer saber definir o substantivo “opinião”.

Há coisas na vida a que nos sujeitamos. A idade leva-nos a pensar que assim não é; melhor, com a idade, temos a certeza do que queremos e, principalmente, do que não queremos. Evitando aquilo que não queremos para nós, o nosso sub-consciente vai-nos fazer acreditar que o ser humano até é capaz de fazer boas coisas, em detrimento das que faz por maldade. Sim, porque, quem escreve o que escreve, nos locais onde o faz, só pode ser por maldade, desumanidade ou para gozarem com aqueles que os lêem.