23 maio 2021

Festival Eurovisão da Canção - o rescaldo

Mais um ano que acaba e outro que começa em termos eurovisivos.
Não venceu a minha canção favorita e, para o ano, lá nos encontraremos a vibrar, de novo, em Itália.
Excelente prestação de Portugal que alcançou o 12º lugar.


Mas como a Eurovisão nem sempre é sobre música, o verniz estalou com acusações de que o cantor italiano estava a consumir cocaína em plena "green room"

Salvador Sobral, o cantor português que venceu a edição de 2017 na Ucrânia, continua a deter o record do maior número de pontos atribuídos desde sempre na Eurovisão: 758 pontos!

Algumas estatísticas 

Algumas estatísticas desta edição, para poderem brilhar na sociedade, se forem convidados para um jantar com os fãs da Eurovisão:

Esta é a terceira vitória da Itália, 31 anos depois de Toto Cutugno e 57 anos depois de Gigliola Cinquetti.

Este é o melhor resultado para a França desde 1991.

A França quebrou vários recordes pessoais na noite passada: record de pontos (os últimos recordes datam de 2016 e 1976). Record para o número de 12 pontos atribuídos pelos júris (8 no total: Holanda, Espanha, San Marino, Alemanha, Irlanda, Suíça, Reino Unido e Sérvia) e record para o número de 12 pontos atribuídos pelo televoto (4 no total: Holanda, Espanha, Portugal e Bélgica). Observe que Holanda e Espanha são os únicos que deram à França a pontuação máxima no júri e do televoto.

Este é o melhor resultado para a Suíça desde 1993.

O Måneskin é apenas o 9º grupo a vencer a competição e o primeiro desde 2006.

Esta é a terceira vez que uma canção inteiramente cantada na sua língua nacional vence o concurso desde que a regra das línguas nacionais foi abandonada.

Esta é a primeira vez que uma música em francês chega ao top 3 desde 1993.

Esta é a primeira vez que duas canções em francês alcançam o top 3 desde 1986 (eram três).

Esta é a primeira vez desde 1995 que nenhuma das três músicas mais populares está em inglês.

É a primeira vez em 5 edições, desde a introdução de um novo processo de votação em 2016, que um país termina em último lugar com 0 pontos. É também a primeira vez que 4 países recebem 0 pontos do televoto.

Esta é a segunda vez em 5 edições, desde a introdução do novo procedimento de votação em 2016, que os televotos escolheram o vencedor, enquanto os júris escolheram outro país: a Suíça para os júris e a Itália para os televotos; a outra vez foi em 2018: Áustria para os júris, Israel para os televotos. 

Em 2016 e 2019, nem o país colocado em primeiro lugar pelos júris, nem o primeiro colocado pelos televotos havia vencido e, em 2017, o vencedor estava no topo do ranking dos júris e televotos (foi a única vez isso aconteceu e é claro que falo do nosso Salvador Sobral).

E para finalizar: os 2 primeiros países e os 4 últimos países do ranking são os 5 países que compõem o Big Five e o país organizador. É a primeira vez na história da competição que isso acontece.

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Para o ano há mais...

foto: rtp
estatísticas: Philippe Canty

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